domingo, 29 de abril de 2012

Cientistas descobrem a fórmula da pílula da memória


 (Fonte da imagem: Wyglif/Wikimedia Commons)
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Medicina de Baylor pode revolucionar o tratamento de pacientes com o mal de Alzheimer e de todos os que sofrem com problemas de memória.
Em testes com ratos de laboratório, os pesquisadores eliminaram moléculas do tipo PKR do cérebro dos roedores, o que aumentou significantemente a memória dos animais, assim como as suas habilidades de aprendizado. Isso porque os ratos sem a PKR desenvolviam novas formas de comunicação entre seus neurônios, tornando as funções cerebrais mais eficientes.
Os roedores sem a PKR também não mostraram nenhum tipo de deficiência. O que torna a sua ausência segura é o fato de a molécula não ser o único sinal de alerta contra viroses que o seu organismo – assim como o nosso – dispõe.
Enquanto o estudo aponta a possibilidade de criar uma pílula capaz de suprimir a molécula PKR e, consequentemente, melhorar a memória de pacientes humanos, a novidade ainda deve demorar alguns anos para chegar ao mercado. Isso porque o produto deve ser submetido a uma série de testes clínicos antes de poder ser utilizado seguramente por humanos.


Rap serve como carregador para medidor de pressão


 (Fonte da imagem: Universidade de Purdue)
Pesquisadores da universidade americana de Purdue desenvolveram um pequeno sensor de pressão que pode ser recarregado por meio de ondas sonoras. O dispositivo vibra quando é submetido a sons com frequências entre 200 e 500 hertz, mais ou menos o espectro que pode ser encontrado no rap.
A energia gerada pela vibração é armazenada em um capacitor que abastece o sensor de leitura. Além de enviar informações por meio de sinais de rádio, o dispositivo pode ser utilizado para monitoramento da pressão sanguínea, da urina ou da bexiga. Além disso, ele possui a capacidade de “controlar” outros dispositivos.
A ideia dos cientistas é, no futuro, usar o aparelho em união com outros para ativar ou controlar funções específicas do corpo. Entre as ideias, estaria um controle computadorizado do esfíncter para regular o fluxo de urina. O dispositivo ainda está em fase de testes.




Já é possível controlar cadeiras de rodas usando a língua


 (Fonte da imagem: Reprodução/CNET)
Há muitas pessoas com lesões cervicais que não conseguem realizar qualquer tipo de movimento do pescoço para baixo. Isso significa que nem mesmo as cadeiras de rodas comuns podem ser manuseadas por esses pacientes. E enquanto não é possível utilizar sensores cerebrais para o controle das cadeiras, novas tecnologias vêm sendo experimentadas pelos cientistas.
Uma das mais promissoras foi desenvolvida pela Universidade Georgia Tech e se chama “Tongue Drive System”. O sistema consiste na instalação de um chip controlador no palato (céu da boca) do paciente, enquanto um botão similar a um piercing é aplicado na língua. Pelo movimento desse segundo elemento, o primeiro capta as instruções passadas pelo usuário.
 (Fonte da imagem: Reprodução/CNET)
Em seguida, o sensor transmite as informações para um dispositivo com iOS (iPhone ou iPad), que funciona como um joystick para as cadeiras de rodas (que precisam ser elétricas). Os cientistas querem criar novas versões da tecnologia, sendo elas mais discretas e confortáveis do que as utilizadas atualmente.


Já é possível programar nanodrogas para combater o câncer


 (Fonte da imagem: iStock)
De acordo com uma notícia publicada pelo site io9, um grupo de cientistas apresentou uma nova forma de tratamento bastante eficaz no combate ao câncer. Com o uso de nanodrogas, desenvolvidas para atuar sobre áreas específicas do organismo, os primeiros resultados dos testes clínicos demonstraram que esses nanomedicamentos são extremamente eficazes no tratamento de tumores.
A nanodroga — batizada de BIND-014 — se baseia em um medicamento tradicionalmente empregado nas quimioterapias, o docetaxel. Entretanto, o que a torna tão eficiente com relação ao tratamento anterior é a possibilidade de programar o seu tempo de liberação e circulação no organismo. Ou seja, é possível ajustá-la para que trabalhe da forma mais eficiente dependendo de cada caso.

Tratamento tradicional x Nanodroga

Em comparação com a quimioterapia tradicional, nos primeiros testes clínicos com a BIND-014 os pacientes apresentaram uma concentração 100 vezes mais alta do medicamento no organismo, assim como uma concentração intratumoral 10 vezes maior, intensificando a diminuição no crescimento do tumor. Tudo isso sem apresentar os efeitos colaterais sofridos durante as sessões intensas de quimioterapia, quando são ministradas doses mais altas da droga tradicional.
Os testes com a nanodroga têm demonstrado que, para alcançar os mesmos resultados da quimioterapia tradicional, as doses necessárias correspondem a apenas 20% da concentração do medicamento original. Isso significa que novos tratamentos, específicos para cada tipo de câncer, poderão ser desenvolvidos em breve, com medicamentos que ofereçam uma ação muito mais eficaz e específica que as drogas atuais.


Universidade cria dispositivo que devolve visão para deficientes Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/10787-universidade-cria-dispositivo-que-devolve-visao-para-deficientes.htm#ixzz1tVC8rOFJ


 (Fonte da imagem: Reprodução vídeo Youtube)
A ciência acaba de dar um enorme passo tecnológico no mundo da acessibilidade: graças ao Departamento de Oftalmologia da Universidade de Washington, foi criado um dispositivo revolucionário, que é capaz de devolver a visão aos deficientes, mesmo que eles sofram de cegueira completa.
O BrainPort Vision, como é chamado, é um equipamento não-cirúrgico que consiste numa câmera que captura imagens em preto e branco e as envia até o cérebro, na forma de pulsos elétricos, por um eletrodo que deve ser usado na língua. Pode parecer impossível, mas basta assistir a este vídeo para acreditar:


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/10787-universidade-cria-dispositivo-que-devolve-visao-para-deficientes.htm#ixzz1tVC4K6pg

Órgãos artificiais e nanotecnologia


Órgãos artificiais e nanotecnologia

Graças à nanotecnologia e ao desenvolvimento cada vez mais sólido no uso das células-tronco, os transplantes utilizando órgãos criados em laboratório estão se tornando uma realidade cada vez mais palpável.
 (Fonte da imagem: Ryerson University)Recentemente foi realizado o primeiro utilizando uma traqueia artificial, por exemplo. O órgão, desenvolvido por cientistas da University College London, foi feito com base no “original”, utilizando imagens em 3D.  O “modelo” foi primeiramente construído em vidro, para depois ser envolvido em células-tronco do paciente – criando assim uma nova traqueia.
E o foco não se resume só à criação de órgãos internos – a ideia é estender a tecnologia dos transplantes também para os membros, como braços e pernas perdidos em acidentes.
Novas próteses ligadas ao cérebro podem responder a comandos cada vez mais complexos, além de serem também capazes de executar movimentos com mais fidelidade.
O artigo 7 tecnologias que transformarão você em um ciborgue na década que vem ilustra com um infográfico como estão sendo criados novos métodos capazes de revolucionar a vida de muitos pacientes